Passou-se tudo no meio do mato numa
casa
Essa casa era muito velha
Era fria como o gelo, sombria e muito
assustadora
Passou-se tudo nas férias do Natal
Quando estava a armar armadilhas
De manhã que era de dia no chaparral
No dia 28 de Dezembro
Fui com o meu amigo armar aos pássaros
Encontrámos uma casa que tinha para aí um quilómetro
se altura
O meu amigo é simpático e contente
Há muito tempo que tínhamos combinado
Para irmos armar no tisnado
Íamos a andar quando vimos uma nuvem
zangada
Quando encontrámos uma casa velha
Estava quase a cair a madeira
Aproximamos-se perto dela
Para vermos o que lá estava
Estava uma pessoa amarrada numa cadeira
Tinha os olhos tapados
Os pés amarrados
A boca tapada
Com aquilo ficámos muito assustados
Se a pessoa que fez aquilo tivesse-nos
apanhado
Tínhamos ficado muito lixados
O ladrão era um bisonte e emparvatado
Tinha o cabelo grande
Não queria que ninguém tivesse descoberto
Para não ir contar a ninguém
E ninguém soubesse
Se nos tivessem encontrado
Tínhamos lá ficado
Ficava-mos presos e amarrados
E com fome e sede
Ou até a uma ladeira nos ter empurrado
Para não contarmos a ninguém
Podíamos entrar se não aparecesse
ninguém
Podíamos lhe tirar as cordas e
soltava-mos-a
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